Sobre os esquemas paralelos...

Eu tenho um profundo apreço por coisas paralelas, é incrível, mas definitivamente tenho gosto pela mudança. Adoro tocar com outras bandas e curtir um pouco de uma outra onda que nem sempre tem muito a ver comigo.
Gosto do lance de ser freela de bandas autorais, de participar da festa dos outros... sou um tanto ladrão de bolo de aniversário.
Anteontem eu mais uma vez participei dessa onda... e como já de praxe invadi a mobília colonial... Já me sinto da família... os caras sempre me deixam muito à vontade e sempre é muito divertido... E me convidaram pra tocar num pocket show fechado pra um evento de uma faculdade de moda num hotel de luxo aqui em Brasília... estava vazio até pois era fechado com mega esquema de segurança... mas foi divertidíssimo!!!! editei um video do episódio que pode ser conferido abaixo em 2 partes...

Beijo no coração!!!

Sobre a gravina do Velhos...

Bom... esse papo já é antigo... Gravação e Velhos e Usados é quase uma relação de coexistência... Desde que começamos a banda temos o plano de gravar um disco, inteiro, com mais de 10 faixas, mas sempre encontramos um ou outro problema que atrasa esse processo. E numa quase prestação de contas eu vou descrever o nosso atual quadro e os planos futuros deste disco que ESSE ANO SAI!!!!
No momento estamos na fase mais enrolada desse processo, a pré-produção... Xande Bursztyn tomou as rédeas e tem coordenado as coisas pra gente, cuidando inclusive da parte burocrática de regravações e tudo mais... Estamos assim... definindo estética, escolhendo timbres e caçando uma forma de gravação à baixo custo que alcance nossas expectativas. A pré (disco que se grava normalmente ao vivo num estúdio antes de gravar o próprio disco) ja está gravada e a única cópia existente está nas mãos do nosso querido Xande, com quase tudo definido partiremos agora para as próximas fases.
A gravação de bateria tem tempo previsto de uma semana. E como todo o resto do CD vai ser gravado em casa mesmo. O restante (baixo, guitarras, teclados e etc) vão sendo gravados com a cautela necessária para fazer um bom disco...
A previsão aponta que teremos o disco em mãos por volta de novembro... por enquanto quem quiser pode ir conferindo as musicas nos shows...

Grande beijo no coração!!!!

Na linha dos sites agrupadores e divulgadores de artistas independentes, o Jamendo tem milhares de álbuns disponíveis para audição, download, revisão por quem quiser fazer uma resenha do que escutou, além de possibilitar até doações em dinheiro dos fãs para os artistas. Funcionando também como "rede social", você pode recomendar artistas e discos aos seus contatos, nos moldes do last.fm. É um universo de música, com novidades diárias.

Nosso EP virtual está finalmente disponível por lá. E já temos resenhas favoráveis. Parece que o público francês é bem ativo, e faz críticas válidas e construtivas.

Para descobrir, é só clicar:

V.U. no Jamendo

MÓVEIS CONVIDA VELHOS E USADOS, AUTORAMAS e MQN.

Recebemos o convite oficial, confirmados a data e o local, e vai ser um grande prazer mais uma vez tocar com nossos amigos. Sem contar que o Móveis Convida é sempre um momento especial...

MÓVEIS CONVIDA 6
VELHOS E USADOS
AUTORAMAS
MQN

DIA 14/07
ARENA FUTEBOL CLUBE

A gente se vê lá...

Beijo no coração!

É, eu perdi a senha do blogger e não conseguia postar já há algum tempo. Mas essa semana tive um surto de memória e vejam só...estou aqui mais uma vez.

Bom, minha primeira postagem é repetida na verdade, do blog que eu tentei começar no last.fm, mas se justifica, pois ela explica as próximas postagens onde vou explicar as letras que escrevi do Velhos.


O Homem Assertivo em Questões Errantes


Em mais uma das longas conversas regadas a cerveja que tenho com meu amigo também compositor Leo Bursztyn, discutíamos o objetivo da letra nas composições e acabamos por encontrar uma única vertente em comum: temos opiniões adversas.
Tenho reparado que o preço da evolução do compositor é ter que suportar sua autocrítica que aumenta em velocidade exponencial enquanto o número de composições é uma equação de primeiro grau. Logo, a cada dia temos menos músicas aceitas por nós mesmos. E um dos maiores problemas, pelo menos pra mim, é o medo da repetição de si mesmo. Quando você se propõe a fazer cover do que você já fez anteriormente, este seria então o atestado de óbito da criatividade.
Mas acabo por descobrir o meu verdadeiro objetivo quando escrevo uma letra: refugiar-me. Transcrever erros e dúvidas é uma boa forma de memorizá-las, e até mesmo, de transmitir um sentimento. A música tem essa capacidade. E eu sempre sou muito autobiográfico em minhas letras - a maior parte delas fala dos meus tormentos.
Por fim, acho que o que buscamos é identificação. Não falo de sermos reconhecidos ou admirados pelas músicas, mas sim de saber que alguém se identifica com sua música, e que alguém também se parece com você.

Finalmente reativado

Vamos agitar isso aqui...